Olívia estava ardendo em ansiedade para contar tudo,mas não podia. Segredo é segredo.
"Boca de túmulo; nem por cima do meu cadáver; fechei a boca com uma chave e a lancei em mar aberto". Hoje ela se arrepende por ter dito tantos exageros,mas aquela aposta era maior que qualquer coisa.
Ela falou. Pensou e não pensou e contou tudo. Ouvindo aquilo, Augusto quase infarta de esperança.
Pegou o primeiro ônibus, desceu na primeira parada, deu seus primeiros passos em direção à padaria, parou e beijou o primeiro padeiro que viu.
Depois daquele show público, ele retornou ao encontro de Olívia:
"Tá. Você venceu. Agora vai ter que cumprir o prometido."
Ela abaixou as saias, correu pelas ruas com os braços beijando o vento, entrou na mesma padaria e cantou:
"Quem quer pão, quem quer pão, quem quer pão?"
Moral da história: Se contar um segredo, não o conte.
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Um comentário:
vira vira vira, solta a roda e vem (8)
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