Este,entretanto, era um momento particular. Se via rodeado de carnes desconhecidas.
Fofocou algo em seu pensamento. Parecia afirmar a beleza que era a companhia do nada.
A carne do nada.
A carne da solidão.
A carne da sua carne.
Sim. Sua própria pele não se firmava em seu corpo. E era tão cômico ter esquecido quem era, que soltou um leve riso tímido.
A certeza era seu gosto por cigarros, suas mãos calorosas e as velhas notícias do jornal afogado no chão.
Mas quem ele era?
Neste tempo, nunca havia levantado esta questão para si mesmo, até se dar conta de que aquele seria seu último suspiro recheado de fumaça do velho cigarro.
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