terça-feira, 4 de dezembro de 2007

(não faz parte das partes)

Inventei um jogo coletivo.
Faz parte de umas histórias safadas que me contaram há tempos atrás.
Você pega duas pessoas, cria um romance na cabeça mesmo e pronto. Tá formado o esquema.
Mas tem que ter cuidado pra não cair no ouvido de muita gente ou tudo vai pelos ares. Cuidado.
Faz o seguinte: a moça tem que olhar pro moço, mas se não for moço também vale. E o moço tem que ver a moça sorrindo, se não for moça, também pode. É mais ou menos assim.
Depois vem o primeiro encontro, coincidentemente, claro, seguido de uns carinhos.
A primeira briga por besteira, a segunda por besteira e a terceira por ter tanta besteira. Mas na hora de fazer as pazes, todo mundo chora de felicidade. Simples.
Quando tudo estiver perfeitamente esquematizado, sem nenhum problema à vista, sempre a mesma paixão safada de todos os dias anteriores e posteriores, cuidado de novo.
Meu pai me disse que isso cheira a "novas aventuras" (quando um pula a cerca),afinal, rotina é a empresa do diabo.
Aí a moça chora (se for moço, também aceito), o moço vai embora (se for moça, tá valendo) e você fica esperando ela ou ele lá, do outro lado da cerca.

2 comentários:

Marina Moura disse...

"Eu só me apaixono por casos perdidos. Gente com um quê de irremediável."

Maldito jogo...

Unknown disse...

adorei *-*