Inventei um jogo coletivo.
Faz parte de umas histórias safadas que me contaram há tempos atrás.
Você pega duas pessoas, cria um romance na cabeça mesmo e pronto. Tá formado o esquema.
Mas tem que ter cuidado pra não cair no ouvido de muita gente ou tudo vai pelos ares. Cuidado.
Faz o seguinte: a moça tem que olhar pro moço, mas se não for moço também vale. E o moço tem que ver a moça sorrindo, se não for moça, também pode. É mais ou menos assim.
Depois vem o primeiro encontro, coincidentemente, claro, seguido de uns carinhos.
A primeira briga por besteira, a segunda por besteira e a terceira por ter tanta besteira. Mas na hora de fazer as pazes, todo mundo chora de felicidade. Simples.
Quando tudo estiver perfeitamente esquematizado, sem nenhum problema à vista, sempre a mesma paixão safada de todos os dias anteriores e posteriores, cuidado de novo.
Meu pai me disse que isso cheira a "novas aventuras" (quando um pula a cerca),afinal, rotina é a empresa do diabo.
Aí a moça chora (se for moço, também aceito), o moço vai embora (se for moça, tá valendo) e você fica esperando ela ou ele lá, do outro lado da cerca.
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2 comentários:
"Eu só me apaixono por casos perdidos. Gente com um quê de irremediável."
Maldito jogo...
adorei *-*
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